Educação superior privada foi tema de debate entre representantes de presidenciáveis
Melhorias para o ensino superior, voltadas às instituições privadas de ensino, foi a tônica do debate entre candidatos à presidência da República, promovido pela ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior), no último dia 2. Os programas Fiese ProUni (Financiamento Estudantil e Universidade para Todos) foram elogiados e tiveram promessas de ampliação.
Participaram do debate apenas o PT, o PSB e o PSDB, por meio dos coordenadores da área de educação de cada candidato, representando os presidenciáveis. Em nome de Dilma Rousseff, o ministro da Educação, Henrique Paim, ressaltou os avanços do setor desde o início do governo Lula e destacou Fies ProUni como medidas que auxiliaram o ingresso de mais estudantes no ensino superior privado
A socióloga Maria Alice Setúbal, representante de Marina Silva, adotou um discurso suave, reconhecendo os avanços feitos na educação superior nos últimos anos, mas sugerindo mudanças nesses programas para atingir as diferentes populações do Brasil. A professora Maria Helena de Castro, representante de Aécio Neves, seguiu uma linha semelhante. Ela considera que a má qualidade da educação básica no Brasil é o “grande problema” a ser solucionado. A proposta apresentada por ela inclui o investimento na formação de professores.
Segundo o Ministério da Educação, existem atualmente no Brasil 2,4 mil instituições de ensino superior, das quais 2,1 mil são privadas. De um total de 7 milhões de matrículas, 5,1 milhões são feitas nessas instituições. A maior parte, 76%, tem acesso a recursos públicos com programas como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Com informações da Agência Brasil