Maristas presentes no XXI Congresso Pan-Americano da Criança e do Adolescente
Ocorreu em Brasília, entre os dias 10 e 12, o XXI Congresso Pan-Americano da Criança e do Adolescente com o tema Infância e Adolescência: Construindo Ambiente de Paz. No dia em que o mundo comemorou os 66 anos da Declaração Universal dos Direitos humanos, o continente latino-americano reuniu-se em torno dos direitos infantojuvenis. Entre os participantes o rosto jovem foi predominante, carregando os sotaques e os anseios do continente. Ao todo, delegados e observadores de 35 países participam do encontro. A abertura oficial contou com a presença de representantes dos Estado brasileiro, parlamentares brasileiros, ONU (Nações Unidas), OEA (Organização dos Estados Americanos) e de organizações da sociedade civil do continente.
A presença Marista no Congresso iniciou-se ainda nas etapas preparatórias. Em agosto ocorreu o II Fórum com a Sociedade Civil em San Salvador, El Salvador, na América Central com a presença da UMBRASIL e da FMSI (Fundação Marista para a Solidariedade Internacional). No Brasil ocorreu, também, uma oficina preparatória com adolescentes brasileiros e que contou com a parceria da UMBRASIL e do IMAS (Instituto Marista de Assistência Social).
De acordo com o Ir. Vicente Falchetto, da FMSI, primeiramente o Congresso tem a função de relacionar as diversas lideranças e organizações presentes, promovendo ambientes de diálogo e fortalecimento. “A presença marista neste congresso é de confirmação das ações que historicamente realizamos em prol dos direitos das crianças e adolescentes. Precisamos intensificar nossa presença e somar-se a outros para garantir que as infâncias e adolescências latino-americanas tenham seus direitos garantidos à luz dos acordos internacionais dos quais os países da região são signatários”, explicou Falchetto.
Com relação aos resultados esperados, Ir. Vicente confirmou a expectativa de que os governos da região olhem com mais atenção para o que os movimentos estão apontando. “Os maiores índices de violência contra crianças e adolescentes estão aqui na América Latina. Os relatórios da ONU e de outras organizações comprovam a incompetência dos governos em garantir a segurança, educação e outros direitos fundamentais dos pequenos. Precisamos criar mecanismo de divulgação das informações que estão nos bancos de dados de todos os países e, além disso, mecanismos de acompanhamento que garantam a aplicação das recomendações que são feitas em encontros como este”, destacou.
Em paralelo ao Congresso ocorreu, também, o II Fórum Pan-Americano da Criança e do Adolescente.